No Brasil, o gerenciamento por categorias (GC) é
uma ferramenta relativamente nova no varejo, concentrada nas grandes redes e em
algumas outras, mais regionais.
O GC ainda é muito pouco (e mal) trabalhado na
maioria dos pequenos e médios varejistas, que muitas vezes decidem “queimar
etapas” e ir direto ao planograma, desperdiçando trabalho e não gerando
resultado.
O GC surgiu da necessidade gerada pelo aumento da
concorrência no varejo das grandes redes, casando com a necessidade das
indústrias de reduzir custos de produção e logística, ao mesmo tempo que
planejar os lançamentos e a venda de produtos, com base em estudos de mercado.
O gerenciamento por categorias como é tratado na
atualidade, surgiu nos Estados Unidos, em meados dos anos 80 com o Wal Mart e
simultaneamente na França, onde o Carrefour iniciava parcerias com indústrias-chave
para desenvolver trabalhos de inteligência comercial segmentados por categoria,
chamados de “Mini-Conceito” .
No começo dos anos 90, foi criada uma associação
com o nome de “ECR - Efficient Consumer Response (Resposta Eficiente ao
Consumidor)”, após a união de interesses
e estratégias de empresas como a Procter & Gamble e o Wal Mart. O ECR contribuiu bastante para a difusão e do
GC em todo o mundo, abrangendo nos dias de hoje processos que vão além do GC.